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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

CÃO NA PRAIA NÃO PODE


PRAIAS PET FRIENDLY - Não Existe, não se Engane !

NÃO INSISTA ! SEJA LEGAL
Para ver a Lei clique aqui > LEI 848/92 - Artigo 31 - inciso 5

As quatro cidades do Litoral Norte devem receber milhares de turistas durante a temporada de verão e muitos visitantes – assim como os moradores da região – possuem animais de estimação, que são inseparáveis dos donos. Com isso, na hora que os banhistas vão à praia, acabam levando os “pets” com eles. O risco de contaminação e proliferação de diversas doenças aumenta por conta disso.

A areia da praia é um ambiente propício para o desenvolvimento de vermes adultos. Uma das doenças transmitidas por meio do contato com as fezes de cães infectados e, facilmente, adquirida por humanos na praia é a Larva Migrans Cutânea, mais conhecida como “bicho geográfico”. É uma doença de pele transmitida por larvas de um parasita intestinal comum em cães e gatos chamado Ancilostomasia caninum.

“O animal infectado, ao defecar na areia, libera ovos desse verme, que se transformam em larvas e podem penetrar na pele das pessoas, causando feridas, além de uma forte coceira. As partes do corpo mais afetadas são os pés, pernas e mãos. As larvas são muito resistentes às ações do meio ambiente, tais como calor, frio, umidade e seca, podendo permanecer no ambiente por até um ano”, explicou o médico veterinário Celso Filleti.

Todos os municípios do Litoral Norte costumam intensificar a fiscalização nas praias durante o verão e ambos possuem leis sancionadas que impedem a presença dos animais na praia. As multas variam de R$250 a R$1,6 mil nas cidades.

Em São Sebastião existem leis que proíbem os animais na praia desde 1992. Os responsáveis pela fiscalização são membros do setor de meio ambiente do município. A prefeitura local conta também com a ajuda de associações de bairros e moradores. Todas as praias da cidade possuem sinalização que proíbe os animais na areia.

De acordo com o professor de surfe Alexsandro dos Santos, 38, conhecido como Abolição, a cena de pessoas caminhando com os animais na praia é constante e para ele o fato de alguns donos recolherem as fezes dos bichos não elimina o risco de contaminação. Ele confirma que ninguém gosta quando é avisado sobre os riscos e doenças que os cães representam próximo ao mar.

O Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) é o órgão responsável pela fiscalização. A lei que regulamenta a proibição é válida desde 2006. Se algum proprietário for flagrado passeando com o animal e se recusar em deixar a área, a polícia é acionada e o bicho é aprendido.

A recuperação só será feita no CCZ mediante pagamento da multa, a taxa de recolhimento e de permanência do animal no abrigo, além de um microchip que é colocado no animal para facilitar a identificação. A multa na cidade vai de R$ 250 a R$ 1.250.

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